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quarta-feira, 4 de agosto de 2010



“Não me prendo a nada que me defina.
Sou companhia, mas posso ser solidão….
tranqüilidade e inconstância, pedra e coração.
Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono.
Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser.
Não me limito , não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato…
Ou toca, ou não toca.”

(Clarice Lispector)

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